Após usar remédios sem indicação, jovem entra em forma com exercícios

Mineiro tentou emagrecer com diuréticos e laxantes, e foi parar no hospital.
‘Do jeito que estava indo, ia acabar na hemodiálise’, avalia Mauro Oliveira.
11/08/2012 09h00 – Atualizado em 11/08/2012 09h00 

Tadeu MeniconiDo G1, em São Paulo

Mauro Oliveira antes e depois da rotina de
exercícios físicos (Foto: Arquivo pessoal)

A história de um jovem de Minas Gerais mostra como é arriscado tentar emagrecer com remédios que não foram feitos para isso. Hoje, Mauro Oliveira está em forma com uma boa dieta e exercícios físicos regulares, mas nem sempre foi assim.

Aos 20 anos, o jovem de Resende Costa (MG) pesava 138 kg, com 1,86 m de altura. Incomodado, decidiu que era hora de emagrecer e procurou um médico. O especialista receitou o femproporex, um inibidor de apetite à base de anfetamina.

Esse medicamento ainda era permitido na época, mas foi proibido em outubro de 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que avaliou que os efeitos colaterais não compensavam os benefícios.

Mauro Oliveira antes e depois da rotina de exercícios físicos (Foto: Arquivo pessoal)

Foi o caso de Mauro. O jovem sentiu que o remédio o estava alterando psicologicamente e preferiu interromper o tratamento. “Fiquei meio neurótico na época”, lembrou.

Só que Mauro passou a não seguir à risca o que o médico lhe passava, e buscou outros remédios – diuréticos e laxantes. Esses medicamentos não foram feitos para emagrecer, mas sim para ajudar a eliminar, respectivamente, urina e fezes. O paciente perde muita água, mas nenhuma gordura.

Além disso, ele ficava longos períodos sem comer, em um quadro que ele considera de bulimia – embora não tenha buscado um diagnóstico específico. Nessa época, chegou a ficar com 80 kg, mas engordava rapidamente em seguida. “O peso voltava em dobro”, contou.

Enquanto tomava medicamentos sem indicação, teve de ir para o hospital com problemas de infecção urinária. “Dei foi sorte. Do jeito que eu estava indo, ia acabar na hemodiálise”, avaliou, referindo-se ao tratamento para pacientes com insuficiência renal.

A nova realidade veio depois de uma conscientização – que incluiu vários puxões de orelha dos pais. Mauro estava com mais de 100 kg quando procurou uma nutricionista e começou a frequentar a academia.

Hoje, come de três em três horas*, como recomendam os médicos, e pratica duas horas de musculação e exercícios aeróbicos por dia.

Mauro saiu da casa dos pais há cerca de um mês para fazer um curso de qualificação ligado a uma mineradora em Itabira (MG), a aproximadamente 300 km de sua cidade. Mora com mais duas pessoas em uma república e garante que não vai deixar a nova rotina prejudicar a saúde.

“Aqui, estou seguindo até melhor a dieta, porque a mãe sempre quer socar mais comida”, brincou o jovem, que é quem prepara a própria comida na nova casa.

http://g1.globo.com/bemestar/VC-no-Bem-Estar/noticia/2012/08/apos-usar-remedios-sem-indicacao-jovem-entra-em-forma-com-exercicios.html

*NOTA: Tomada a refeição regular, deve-se permitir ao estômago um descanso de cinco horas. Nenhuma partícula de alimento deve ser introduzida no estômago até a próxima refeição. Neste intervalo o estômago efetuará seu trabalho, estando então em condições de receber mais alimento.

Em caso algum devem as refeições ser irregulares. Se se faz o almoço uma ou duas horas antes do tempo usual, o estômago não está preparado para o novo encargo, pois não dispôs ainda do alimento tomado na refeição anterior, e não possui força vital para novo trabalho. Assim é sobrecarregado o organismo.
Tampouco devem as refeições ser retardadas uma ou duas horas, para se acomodarem às circunstâncias, ou para se poder terminar certa porção de trabalho. O estômago pede alimento na ocasião em que está acostumado a recebê-lo. Retardado este tempo, diminui a vitalidade do organismo, alcançando afinal um nível tão baixo que o apetite desaparece inteiramente. Se é tomado alimento então, o estômago acha-se incapaz de cuidar dele devidamente. O alimento não pode ser convertido em sangue bom.
Se todos comessem em períodos regulares, não provando coisa alguma entre as refeições, estariam dispostos para suas refeições, encontrando no comer uma satisfação que lhes recompensaria o esforço. Manuscrito 1, 1876. CSRA 179

Alimentar-se em períodos de 3 em 3 horas, estimula o trabalho continuo do organismo para a digestão do alimento, e mesmo que com esse trabalho se perca calorias, traz com sigo consequências ruins, como o envelhecimento precoce, qualidade do sangue ruim, que por sua vez irriga todo o sistema nervoso, causando irritabilidade. Sendo assim o ideal é a alimentar-se de 5 em 5 horas, 3 refeições ao dia. Uma indagação que surge: Não aquento, ficarei com fome! Na verdade alimentando-se de alimentos ricos em fibras e integrais, o tempo de saciedade é maior, enquanto se come por exemplo alimentos refinados antes de 3 horas bate aquela fomezinha que pede um alimento rápido ou guloseimas de calorias vazias.

 

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Criador do blog Respondendo Sua Pergunta, orientador nutricional.

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