Jovem Paola, de 24 anos, chegou aos 95 kg depois de ter engravidado.
Com a ajuda de uma nutricionista, ela emagreceu e conseguiu manter.

Todo mundo sabe que emagrecer não é fácil, mas isso se torna ainda mais difícil para quem tem dificuldade para mudar os hábitos e o estilo de vida. Para a fisioterapeuta Paola Mendonça Fernandes, de 24 anos, essa mudança foi determinante para perder 22 kg em 8 meses.
”Durante o processo do regime, eu não comia nada calórico e isso me deixava estressada”, lembra a mineira, que mora em Contagem.
Com uma filha pequena em casa e as dificuldades da dieta, essa mudança de humor ficou ainda mais incontrolável. “Um dia, eu fiquei tão nervosa que ataquei um lanche de fast food. Mas, depois que eu comi, eu vi que não precisava ter feito aquilo. Fiquei com peso na consciência”, conta.
O excesso de peso veio depois da gravidez, quando Paola tinha 21 anos. Durante a gestação, ela chegou a engordar 30 kg. “Fiquei com 95 kg. Eu tentava fazer dieta e não conseguia de jeito nenhum”, diz. Mas, um ano e meio depois do nascimento da filha, ela conheceu seu atual namorado, que a indicou uma nutricionista para ajudá-la a emagrecer.
“Quando eu visitei a nutricionista, eu estava com 89 kg. Então, ela montou uma dieta para mim associada a suplementos alimentares e eu comecei a fazer academia”, conta. É importante alertar que essa suplementação só pode ser recomendada por médicos ou nutricionistas. No caso de Paola, a nutricionista receitou suplementos de proteína, para ajudá-la a se recuperar dos treinos na academia.
Com a nova alimentação, a adoção de atividades físicas e a consciência de que ela não podia desistir, o resultado não demorou a aparecer, principalmente na saúde. “Por causa do excesso de peso, eu sentia muitas dores nas articulações dos joelhos, nas costas e hoje eu não sinto mais nada”, conta a jovem.
Aprendi a sentir prazer na comida saudável”
Paola Mendonça Fernandes
Ela, que antes comia de tudo, beliscava em qualquer horário e abusava do refrigerante, passou a se alimentar melhor e em intervalos de 3 horas.
“Quando eu faço comida em casa, uso pouco óleo e pouco açúcar. Além disso, só tem arroz integral, carnes grelhadas e opções mais saudáveis”, diz Paola, que levou esses hábitos alimentares também para a filha. “Ela segue muito da minha alimentação. Em casa, não tem biscoito recheado e não faço fritura. Acabamos nos acostumando”, avalia.
Até para as visitas que recebe em sua casa, ela prepara pratos menos calóricos. “Aprendi a preparar refeições gostosas. Eu coloquei na minha alimentação coisas que eu achava gostosas e foi mais fácil de acostumar. Aprendi a sentir prazer na comida saudável”.

Agora, com 67 kg, 22 kg a menos do que ela estava na primeira visita à nutricionista, ela se sente melhor e mais disposta para as atividades do dia a dia. “Eu comecei a trabalhar há pouco tempo. Abri uma clínica de estética e pretendo abrir um programa de emagrecimento para ajudar outras pessoas”.
O segredo, segundo Paola, é estabelecer metas pequenas durante o regime. “Se você for pensar no tanto de peso que falta perder, você enlouquece”, avalia. “Tem que pensar no lado bom e nas conseqüências positivas que isso vai te trazer e administrar isso para manter o ânimo”, recomenda.
Nota: Paola foi determinada e conseguiu seus objetivos, é certo que toda mudança de hábitos traz lutas contudo, a vitória tem como consequência saúde, felicidade e bem estar. É mais que necessário entender como funciona o corpo humano, assim, veremos que por mais que seja alimento, alguns podem não trazer saúde e felicidade apesar da aparente saciedade. Interessante também é que alguns nutricionistas e profissionais da área da saúde, usam da dieta de alimentar-se em intervalos de 3 horas para habito saudável, que na verdade “ajuda” no emagrecimento comprometendo o estomago alem de torná-lo viciado. Os danos podem ser irreparáveis.
A dieta baseada em alimentos integrais livre de calorias vazias (que não contém fibras), rapidamente é absorvida pelo corpo, fazendo com que as pessoas se alimentem mais que o necessário, gerando doenças crônicas como o diabetes, hipertensão e obesidade.
“Em caso algum devem as refeições ser irregulares. Se se faz o almoço uma ou duas horas antes do tempo usual, o estômago não está preparado para o novo encargo, pois não dispôs ainda do alimento tomado na refeição anterior, e não
possui força vital para novo trabalho. Assim é sobrecarregado o organismo.
Tampouco devem as refeições ser retardadas uma ou duas horas, para se acomodarem às circunstâncias, ou para se poder terminar certa porção de trabalho. O estômago pede alimento na ocasião em que está acostumado a recebê-lo. Retardado este tempo, diminui a vitalidade do organismo, alcançando afinal um nível tão baixo que o apetite desaparece inteiramente. Se é tomado alimento então, o estômago acha-se incapaz de cuidar dele devidamente. O alimento não pode ser convertido em sangue bom.
Se todos comessem em períodos regulares, não provando coisa alguma entre as refeições, estariam dispostos para suas refeições, encontrando no comer uma satisfação que lhes recompensaria o esforço.” Manuscrito 1, 1876. CSRA 179