Para dar certo um relacionamento não precisa ser igual, precisa ter mesmos princípios e ideais. As pessoas iguais em tudo vêm um espelho, porém daquilo que não podem mudar, pois se refere à individualidade de outrem. “É que Narciso acha feio o que não é espelho”. A pluralidade de pensamentos, gostos e desejos não se deve sumir dentro de um relacionamento, cada um tem seu gosto, seu jeito, sua história de vida que os trouxe até ali. Um pobre não tem a obrigação de se portar como rico, essa não foi sua criação, mas pode aceitar as diferenças entre rico e pobre e passarem a somar como casal, um conhecendo o outro. É claro, e não pré-conceito que dois estremos podem ter dificuldades enormes com relação a etnia, posição financeira, entre outros ao se unirem, e minimizar diferenças básicas não faz mal, faz bem. Contudo é na aceitação de quem são como indivíduos, de histórico de vida, hábitos e conceitos que as pessoas se encaixam. Os opostos se atraem, mas os semelhantes permanecem juntos, e eu diria: Semelhantes têm dessemelhanças, por mais que duas pessoas se amem, não pensarão iguais, mas aceitarão as diferenças, limitações e frustrações um do outro.
Autor: Jonathan Felix