Por mais que exista vasta quantidade de literaturas, dicas e entrevistas de especialistas sobre o assunto de relacionamento, nada adianta quando duas pessoas não estão em harmonia e com intenções práticas de lutarem um pelo outro. A vida a dois não é simples e exige disposição, renúncia, cuidado, incentivo, abafamento de críticas contra a gosto pessoal ou ideológico, desejo de fazer o outro bem em detrimento de si próprio, mutualidade. É preciso que dê forma prática um faça pelo outro aquilo que um faz por um. Acho que deu pra entender.
Somos muitas vezes especialistas em ajudar o vizinho, os amigos, e parentes com seus problemas de relacionamento conjugal, mas incapazes de entender que o nosso está debilitado e fragilizado pelo egoísmo, egocentrismo, falta de compreensão, mutualidade, incentivo, reciprocidade respeito, dedicação, entre outros inúmeros problemas que podem ser gerados pelo simples fato de pensar que existe um padrão a ser seguido e o padrão quem determina somos nós.
Nossos companheiros vem de criação e família distinta do que fomos criados, logo, as convicções e entendimento de vida são diferentes, e mesmo que fosse seu irmão não seria igual em tudo ou em nada pelo fato de ter tido a mesma criação. É preciso mais sensibilidade prática e é conceito aberto para absorver e incentivar no outro o melhor dele sem querer moldá-lo aos seus padrões e aspirações, respeitar a individualidade, os gostos e conceitos sem o intuito que a pessoa concorde em tudo com você ou vida igual à suas experiências, pois por mais que suas pessoas se amem, jamais pensarão igual em tudo e minar a individualidade e maneiras de expressão do outro faz com que a vida do afetado se torne sem graça e vazia.
Por fim, tudo é uma questão de exercício, aprender a ouvir diariamente, saber como falar respeito e inteligência, não podemos e jamais devemos querer que alguém seja o que queiramos que seja, mas podemos aceitar e antes de dar passos de compromissos, ver qual tipo de pessoas queremos ao nosso lado e se a nós mesmo queremos do nosso lado.
Por: Jonathan Feliz